terça-feira, 3 de outubro de 2017

NOTEBOOK INDESTRUTÍVEL ― ISSO EXISTE?

SE NÃO QUERES QUE NINGUÉM SAIBA, NÃO O FAÇAS.

Os notebooks já foram o sonho de consumo de nove entre dez usuários de PC, especialmente quando ainda não existiam tablets e os celulares não eram “smart”. Mas se o apelo da portabilidade e mobilidade eram irresistíveis, o preço era um balde de água fria. Para que o leitor tenha uma ideia, meu primeiro note ― comprado em 2003, custou a “bagatela” de 22 salários mínimos ― e isso porque eu escolhi um Compaq com processador Celeron (1,7 GHz) e HD de 20 GB; só não abri mão de 256 MB de RAM porque achei os 128 MB da configuração original insuficientes para rodar o XP Pro com aquela CPU chinfrim, mas desisti da versão topo de linha, com Pentium4 (2,4 GHz) e HD de 40 GB de HD, porque o preço ia bem além do que eu estava disposto a gastar.

Mas não há nada como o tempo para passar, e os notes se popularizaram até mesmo entre usuários para quem a portabilidade é secundária (os netbooks nem tanto, mas isso já é outra história). Por um pouco mais do que pagamos por um desktop de configuração equivalente, podemos ter o melhor de dois mundos: um substituto do PC de mesa e um aparelho que pode ser levado nas viagens à praia ou ao campo, ou mesmo usado em casa e no trabalho, por que não?

No entanto, nem tudo são flores nesse jardim. A manutenção de notebooks é mais cara e exige know-how e ferramental especializados (nada de se meter a abri-los você mesmo, a não ser que saiba muito bem o que está fazendo), e o upgrade de hardware fica restrito à memória e ao disco rígido ― processador, subsistema gráfico e de áudio e outros que tais, nem pensar. Além disso, um aparelho que levamos de um lado para outro está mais sujeito a quedas, impactos e até mesmo a furtos ou roubos ― hoje, menos do que alguns anos atrás, quando essas belezinhas eram extremamente visadas pelos amigos do alheio, mas é bom não facilitar.

Ainda que modelos de fabricação recente sejam mais resistentes do que os notebooks de antigamente (especialmente quando integram unidades SSD em vez dos arcaicos HDs eletromecânicos), convém a gente não jogar o aparelho no porta-malas do carro e desbravar uma trilha “off-road” ou fazer um rali. Mas há opções que até suportariam esses maus tratos sem maiores problemas, como veremos na próxima postagem.

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